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Bosch Security and Safety Systems I Latin America
Por que a proteção contra incêndio é importante em um hospital?

Por que a proteção contra incêndio é importante em um hospital?

Extintor de fogo no corredor

As instalações hospitalares são especialmente sensíveis ao risco de incêndio, porque envolvem pessoas com mobilidade reduzida, pessoas com idade avançada ou em condições em que uma evacuação pode pôr em risco a sua vida.

A capacidade de perceber um alerta, a falta de mobilidade e a elevada dependência de equipamentos fixos de suporte de vida têm implicações óbvias para o bem-estar dos pacientes em caso de incêndio.

Riscos de incêndio em hospitais

De acordo com o Guia de Prevenção e Evacuação de Incêndios para Hospitais, publicado em conjunto pela Organização Pan-Americana da Saúde e a Organização Mundial da Saúde, as principais causas de incêndios em edifícios hospitalares na América Latina são:

  • Equipamentos de cozinha
  • Resíduos hospitalares e lixo em geral
  • Fiação elétrica e de iluminação
  • Equipamento de aquecimento
  • Equipamento para lavagem e secagem de roupas
  • Equipamentos médicos e eletrônicos
  • Cigarros
  • Intencional (ação humana)

Riscos por áreas hospitalares

Riscos por áreas hospitalares

O local onde ocorrem mais de 50% dos incêndios em hospitais é na cozinha. A NFPA (National Fire Protection Association dos EUA)  descobriu que a maioria desses incêndios ocorre durante as horas em que a equipe prepara a comida para os pacientes.

Em várias áreas de um hospital existem grandes quantidades de lençóis e roupas de cama, em uso e armazenados, bem como equipamentos de proteção individual descartáveis, como jalecos, luvas e máscaras, que geram uma grande carga de incêndio.

Quantidades consideráveis de líquidos e gases inflamáveis são armazenadas e manuseadas em laboratórios e outras áreas de atendimento ao paciente. Também é possível encontrar equipamentos médicos de alto para usos muito específicos.

Sistemas de detecção e alarme de incêndio

O coração do sistema de alarme e detecção é o painel de controle central (FACP), que se encarrega de processar os sinais dos detectores e alertar os ocupantes do perigo existente. Os modernos complexos hospitalares englobam várias áreas críticas, distribuídas em diferentes edifícios, por isso é necessário um sistema flexível e modular, facilmente ampliável.

Os paineís AVENAR 2000 e 8000 podem ser combinados para formar uma rede de painéis flexível, em que todos os painéis conectados se comportam como um único sistema distribuído, garantindo o funcionamento e redundância do sistema para proteger a vida dos ocupantes. A família de painéis AVENAR é a solução perfeita para um edifício hospitalar, pois, seu esquema modular pode ser efetivamente adaptado às necessidades de cada área, e pode ser perfeitamente integrado a outros sistemas de segurança e automação existentes.

Avenar panel

O Perigo dos Alarmes Indesejados

Um alarme indesejado pode ser tão perigoso para a vida de um paciente quanto um incêndio real, por isso é fundamental instalar detectar que sejam capazes de rejeitar acionamentos falsos, mantendo a velocidade e a confiabilidade da detecção.

Para quartos de pacientes, áreas comuns e áreas de serviço, bem como para cozinhas, a melhor opção é a instalação de detectores AVENAR 4000, com a tecnologia de Duplo Feixe, na qual possui a capacidade de diferenciar partículas de poeira, vapor ou fumaça de cozinha da fumaça real através da análise do tamanho das partículas. Esta tecnologia combinada com a detecção multicritério onde analisa também a variação de temperatura e a detecção de monóxido de carbono, oferecendo assim a proteção mais confiável do mercado.

Áreas de Ressonância Magnética, Raio X e Tomografia: Este tipo de equipamento médico gera radiação eletromagnética, chamada eSmog, que pode causar alarmes indesejados em detectores de fumaça pontuais. Os detectores da família AVENAR são projetados para detectar e rejeitar alarmes causados por esta radiação. O sistema é capaz de medir o nível de eSmog em tempo real e dar alertas para que o usuário possa identificar a fonte desta radiação e realocar o sensor para evitar alarmes indesejados perigosos e de alto custo financeiro e de imagem da instituição.

Os centros cirúrgicos requerem proteção especial

Os centros cirúrgicos são especialmente sensíveis a incêndios devido à quantidade de material plástico, equipamentos de proteção individual e equipamentos médicos disponíveis, combinados com atmosferas ricas em oxigênio e a presença de gases medicinais que podem atuar como oxidantes.

A maioria dos incêndios na sala de cirurgia não passa do estágio incipiente, mas os danos aos equipamentos médicos podem ser caros e catastróficos, portanto, o alerta precoce é fundamental. Para este tipo de aplicação, recomenda-se o uso de detecção de fumaça por aspiração.

A família de detectores de fumaça por aspiração FAS-420 foi projetada para dar um alerta muito precoce neste tipo de ambiente, com sensibilidade ajustável para se adequar a locais com ventilação forçada de alta velocidade. Além disso, os sensores FAS-420-TM apresentam a função Room-Ident que permite ao sensor com um único tubo identificar a sala exata onde o incêndio se origina.

Em ambientes que requerem limpeza e desinfecção constantes, também é possível utilizar os Detectores Invisíveis da família FAP-520, que contam com um conjunto de sensores óticos embutidos de última geração que permitem o desenho de um sensor totalmente plano e discreto e fácil de limpar.

Aprenda mais sobre prevenção de incêndios em hospitais...

Notificação e evacuação em ambientes hospitalares

Operador transmitindo uma mensagem

No caso de instalações hospitalares, a mobilidade do paciente apresenta desafios significativos ao planejar e executar uma evacuação eficaz. Em muitos casos, a evacuação de um paciente pode ser fatal, por isso é sempre recomendável usar a filosofia de “Defesa no Local”. (Defend in Place) O que significa remover os pacientes de risco iminente e, então, controlar o fogo e impedir sua propagação para além da sala de origem, para evitar evacuações em massa.

Nas áreas de espera, recepção e cuidados gerais, inclusive corredores, deve-se implantar evacuação por voz, garantindo níveis de pressão sonora e inteligibilidade que permitam aos ocupantes entender o alerta e agir.

A integração do painel de detecção com o sistema de evacuação por voz é fundamental para garantir a evacuação segura dos ocupantes em risco, graças ao Smart Safety Link é possível integrar os dois sistemas perfeitamente por meio de um único cabo de rede IP sem a necessidade de software/computadores.

Os sistemas de alarme por voz baseados em IP PRAESENSA podem se adaptar imediatamente às mudanças no uso/layout da edificação. Quando novas áreas de uso são adicionadas ou definidas, o sistema atualiza as mudanças perfeitamente.

Todos os dispositivos do sistema são conectados via IP, o que facilita a configuração centralizada e descentralizada, além de permitir uma fácil interconectividade com outros sistemas. Os dispositivos no sistema baseado em IP podem ser gerenciados por meio da tecnologia de rede multimídia OMNEO, permitindo maior qualidade de som e maior escalabilidade do que qualquer outro sistema sonorização e alarme por voz. As possibilidades são praticamente ilimitadas.

Em hospitais, não é aconselhável ordenar a evacuação completa do prédio, pois, a mobilização pode colocar em risco os pacientes mais debilitados. Por esta razão, os responsáveis pela organização da evacuação devem poder tomar decisões em tempo real, isso é possível com a função E-Matrix.

E-Matrix permite ativar ou desativar as zonas de notificação dos avisadores sonoros e/ou visuais e zonas de alto-falantes individualmente, de acordo com o procedimento de evacuação definido no plano de emergência. Além disso, com o E-Matrix é possível ter o controle total de todos os dispositivos de evacuação de todos os painéis interligados a partir de um único ponto/painel.

A manutenção é crítica para proteção em hospitais

Manutenção remota

Para garantir que todos os sistemas de proteção contra incêndio devem manter uma rotina de manutenção regular, no entanto, os ambientes hospitalares apresentam vários desafios para realizar essa manutenção.

Existem áreas de um hospital cujo acesso é restrito e geralmente funcionam ininterruptamente, por isso a entrada do pessoal de manutenção do sistema de detecção é muito complexa e requer uma coordenação especial.

Graças ao pacote de serviços fornecido pelo REMOTE SERVICES é possível acessar o painel remotamente e verificar todas as informações de status de cada elemento do sistema. É possível saber se os detectores estão atingindo o limite de sujeira, o nível de eSmog presente no ambiente, o estado do cabeamento e das baterias.

O técnico de manutenção pode verificar, na plataforma de Remote Maintenance, quando os sensores de fumaça precisarão de manutenção antes que o painel emita uma mensagem de advertência ou falha. Isso permite coordenar as rotinas de manutenção preventiva junto aos administradores do hospital.

REMOTE SERVICES reduzem os custos de manutenção em até 40%, eliminando deslocamentos desnecessários e também reduzem o risco de contaminação da equipe da manutenção.

 

Como podemos concluir, a segurança contra incêndios em Hospitais também denominados Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS) é um tema amplo e muito relevante para toda a sociedade, devido a isso recomendamos que utilizem o Manual de Segurança Contra Incêndio da ANVISA / OPAS, bem como para a ABNT NBR 16.651 – Segurança Contra Incêndio em EAS como base de conhecimento e aplicação não apenas do Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio (SDAI) bem como demais sistemas relacionados à segurança contra incêndios nestes estabelecimentos.

“As edificações assistenciais de saúde (EAS) possuem especificidades únicas quanto ao risco incêndio. Diferentemente de outras ocupações, verifica-se grande dificuldade no deslocamento dos ocupantes (pacientes) e enorme risco associado ao processo de abandono, potencializando o número de vítimas. Deve-se priorizar o deslocamento horizontal entre compartimentos resistentes a fogo. A correta implantação, operação e manutenção de sistemas avançados de detecção e alarme de incêndio, alinhados com a compartimentação, permitem a detecção precoce de um sinistro, a rápida intervenção e assim, salvam vidas!”
Eng. Marcos Kahn, Comitê Técnico Institucional da ABDEH, Associação Brasileira para o Desenvolvimento da Edificação Hospitalar

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Ivan Paredes

Responsável pelo desenvolvimento da linha de incêndio na América Latina

Ivan é responsável pelo desenvolvimento do negócio de detecção de incêndio dentro da Bosch, com foco no fortalecimento do relacionamento com a comunidade e autoridades de prevenção de incêndio na América Latina, promovendo o conhecimento da prevenção de incêndio para engenheiros e sociedade, e criando edifícios mais seguros.

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Ivan Paredes

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